Atendimento médico às vítimas das enchentes do RJ


Todos estamos acompanhando pela televisão o drama das vítimas das enchentes na região serrana do Rio de Janeiro. As notícias falam muito do número de vítimas, da destruição, da dificuldade de acesso, mas nós ficamos curiosos com os aspectos médicos do problema: como estão os hospitais? está faltando profissionais? como funciona o IML com tantas vítimas? Procuramos em vários portais de notícias e conseguimos reunir algumas informações:


IML: Teresópolis não é uma cidade tão grande e o IML de lá é estruturado para receber cerca de 15 a 20 corpos por mês. Imagine o que aconteceu quando eles receberam quase 200 em 3 dias! Havia corpos empilhados por falta de espaço e em mau estado de conservação. A solução foi a compra de um contêiner frigorífico para armazenamento dos corpos.


Doações de sangue: o Hemorio registrou recorde de doações: 1.052 pessoas compareceram somente ontem! A solidariedade é grande e muitas pessoas ficaram na fila para doar sangue. O Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, também participou da campanha. 


Recursos: o Ministério da Saúde (MS) anunciou o repasse de R$ 8,7 milhões para ampliar a assistência hospitalar da região: Nova Friburgo (R$ 2,1 milhões); Petrópolis (R$ 4,7 milhões) e Teresópolis (R$ 1,9 milhão). O ministro autorizou ainda a liberação de verbas para custear os dois hospitais de campanha no Estado. 

Atendimento: o MS reuniu 50 profissionais voluntários dos hospitais federais do RJ para atuar nas regiões atingidas pelas enchentes. Além disso, mais 300 profissionais de saúde (médicos, enfermeiros e técnicos) estão de sobreaviso. Foram deslocadas 07 unidades básicas do SAMU e 04 avançadas para remoção das vítimas.


Medicamentos: o MS destinou mais de 7 toneladas de medicamentos e insumos hospitalares para o atendimento das vítimas. São 30 kits suficientes para atender 45 mil pessoas por um período de um mês.


Hospitais: a chuva não levou só casas, mas também UPAs e Unidades Básicas de Saúde. Além disso, a falta de energia e os materiais danificados, dificultam o funcionamento dos hospitais que resistiram. Friburgo recebeu dois hospitais de campanha: um da Marinha e outro do Corpo de Bombeiros. São essas estruturas que ajudam a atender os pacientes mais graves e a desafogar a situação dos dois hospitais públicos da cidade


Fonte:
1. Revista Veja. Heroísmo e improvisação para socorrer os sobreviventes.
2. SJT InVivo. Doações de sangue no Hemorio batem recorde.
3. Estadão. IML de Teresópolis improvisa contêiner. 
4. Ministério da Saúde. 7 toneladas de medicamentos são enviadas ao Rio. 
5. Ministério da Saúde. Saúde mobiliza 350 profissionais para auxílio ao RJ. 

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