Novo Código de Ética Médica

Hoje foi lançado pelo CFM o novo Código de Ética Médica.
O texto foi trabalhado durante os anos de 2007 a 2009 e recebeu mais de 2500 sugestões. Parece não haver nada de extraordinário novo código, mas a atualização da última versão de 1988 trouxe atualiações interessantes.
Para explicar no mínimos detalhes as nuances do novo código, o CFM disponibilizou um portal dedicado somente a isso, que pode ser visto aqui.


O que mudou:

• Genética médica e Ferilização in vitro - Normatizada a prática, proibida qualquer escolha genética do embrião.
• Ortotanásia - Oficialmente autorizada a finalização de tratamentos paliativos em pacientes fora da área terapêutica. Agora não mais é necessário extender o sofrimento do paciente terminal se não houver nenhuma possibilidade de melhora.
• Escolha terapêutica - O paciente ganha autonomia para escolher junto ao médico qual o melhor esquema terapêutico a ser utilizado. Essa realidade já é bem patente nos seriados americanos (veja por exemplo - Dr. House).
• Prescrições - Ok, não pode mais prescrever a boa e velha linhazinha de ECG... Agora tem escrever com letrinha LEGÍVEL. Esse desafio homérico para muitos colegas (pra mim também!) é uma determinação importante para evitar complicações na farmácia. Àqueles que nem se esforçando conseguem se comunicar por via escrita: é hora de comprar um computador.

Aparentemente, as mudanças vão mudar a realidade do atendimento médico e da relação médico paciente para melhor.

o Presidente do CREMERN, Luís Eduardo Barbalho falou: "Essas mudanças são muito boas para a classe médica e para a população".

O próprio presidente do CFM,  Roberto Luiz D'Ávilla disse: "Não é possível admitirmos que a questão do custo esteja acima da qualidade a ser ofertada aos pacientes".

Parece então que um passo positivo foi dado hoje com a publicação do novo código de ética médica.