Living Arrhythmias - a dança das arritmias

Se seus braços fossem seus átrios e suas pernas, seus ventrículos, quando você tivesse uma arritmia, seu corpo dançaria mais ou menos como nesse vídeo genial do Dr. John C Grammer chamado Living Arrhythmias. A gravação é muito antiga e não tem audio, mas isso não atrapalha em nada a sua didática. De qualquer forma, achamos também uma versão remix do vídeo! Divirtam-se! 



Guia dos ritmos:

0:52 - 1:11 Ritmo sinusal normal (uma contração atrial seguida de uma contração ventricular)
1:12 - 1:30 Contrações atriais prematuras conduzidas e não conduzidas (o atrio despolariza antes do tempo, gerando uma extrassístole supraventricular, ou então somente uma onda P sem QRS)
1:31 - 1:46 Extra-Sístole ventricular isolada (O ventrículo ignora o sinal atrial e contrai de forma algo independente e aberrante.)
1:47 - 2:09 BAV de 1º grau - existe simplesmente alargamento do espaço PR ritmo sinusal, condição benigna.
2:10 - 2:33 BAV de 2ºGrau, 4:3 Wenckenbach - Nem todas as ondas P geram complexos QRS. pra cada 4 P, só 3 QRS aparecem.
2:34 - 2:54 BRE - bloqueio do ramo direito. Há atraso na despolarização do ventrículo direito - por isso o chutezinho de pé direito.
2:55 - 3:20 BRD - bloqueio de ramo esquerdo.
3:21 - 3:38 Hemi-bloqueio esquerdo anterior - Haha - censurado! pense bem: na representação dele, quem é o ramo esquerdo anterior que vai 'chutar'?!?!
3:39 - 3:58 Flutter atrial - 3:1 O átrio tem um circuito rápido de re-entrada. as contrações cíclicas aparecem no ECG, e a cada 3 contrações, o QRS aparece.
3:59 - 4:15 Fibrilação atrial - agora o átrio não faz contração efetiva, quem dita o ritmo cardíaco é o ventrículo. essa é a taquicardia supraventricular mais comum.
4:16 - 4:50 Ok - esse é uma sequencia: extrassístole ventricular -> taquicardia ventricular -> flutter* -> fibrilação -> Desfibrilação. só acho que o termo Flutter (como flutter ventricular não existe mais... não sei bem...) No final: ritmo sinusal.
4:51 - 5:18 Não funcionou a desfibrilação - Ele fez assitolia e acabou. Claro - nessa hora, iríamos repetir o choque mais 2 vezes, e pelo menos mais 5 ciclos de RCP. mas o vídeo parou por aí por didática!






4 comentários :

  1. O censurado no hemibloqueio anterior esquerdo é sutil! hahaha!

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  2. alguem pode colocar numa ordem os tipos de arritmias que ele demonstrou?
    não consegui entender algumas delas.. obrigada =D

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  3. Olá.
    Então, fiz uma explicaçãozinha breve dos ritmos.
    os números em cima da explicação são os minutos do video onde elas se encontram.

    0:52 - 1:11
    Ritmo sinusal normal (uma contração atrial seguida de uma contração ventricular)
    1:12 - 1:30
    Contrações atriais prematuras conduzidas e não conduzidas (o atrio despolariza antes do tempo, gerando uma extrassístole supraventricular, ou então somente uma onda P sem QRS)
    1:31 - 1:46
    Extra-Sístole ventricular isolada (O ventrículo ignora o sinal atrial e contrai de forma algo independente e aberrante.)
    1:47 - 2:09
    BAV de 1º grau - existe simplesmente alargamento do espaço PR ritmo sinusal, condição benigna.
    2:10 - 2:33
    BAV de 2ºGrau, 4:3 Wenckenbach - nem todas as ondas P geram complexos QRS. pra cada 4 P, só 3 QRS aparecem.
    2:34 - 2:54
    BRE - bloqueio do ramo direito. Há atraso na despolarização do ventrículo direito - por isso o chutezinho de pé direito.
    2:55 - 3:20
    BRD - bloqueio de ramo esquerdo.
    3:21 - 3:38
    Hemi-bloqueio esquerdo anterior - haha - censurado! pense bem: na representação dele, quem é o ramo esquerdo anterior que vai 'chutar'?!?!
    3:39 - 3:58
    Flutter atrial - 3:1 O átrio tem um circuito rápido de re-entrada. as contrações cíclicas aparecem no ECG, e a cada 3 contrações, o QRS aparece.
    3:59 - 4:15
    Fibrilação atrial - agora o átrio não faz contração efetiva, quem dita o ritmo cardíaco é o ventrículo. essa é a taquicardia supraventricular mais comum.
    4:16 - 4:50
    Ok - esse é uma sequencia: extrassístole ventricular -> taquicardia ventricular -> flutter* -> fibrilação -> Desfibrilação. só acho que o termo Flutter (como flutter ventricular não existe mais... não sei bem...) No final: ritmo sinusal.
    4:51 - 5:18
    Não funcionou a desfibrilação = ele fez assitolia e acabou. Claro - nessa hora, iríamos repetir o choque mais 2 vezes, e pelo menos mais 5 ciclos de RCP. mas o vídeo parou por aí por didática!

    Enfim: espero que tenha ajudado!
    Heleno Paiva

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  4. Este comentário foi removido pelo autor.

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