A revolução das próteses


Uma amputação é um evento muito traumático que altera muito a vida de uma pessoa. Contudo, progressos em tecnologia de materiais, engenharia, e microprocessadores das últimas décadas estão criando próteses cada vez mais sofisticadas, funcionais e até mesmo baratas.

Ann Kornhauser, hoje com 63 anos, é um exemplo vivo dessa revolução. Há cerca de dez anos, devido a um tumor que fraturou o seu pé esquerdo, Ann teve de amputar metade do pé. Ela passou dois anos convivendo com dores e dificuldades de locomoção até que decidiu, sob orientação de seu médico, a submeter-se a uma amputação de membro inferior abaixo do joelho. Com a amputação de um grande segmento de perna saudável, Ann pode se beneficiar das próteses mais confortáveis e eficientes de membro inferior.
Ann Kornhauser em foto do New York Times
O caso de Ann ilustra uma realidade crescente: o poder incrível das novas próteses. Feitas de silicone e fibra de carbono, as próteses atuais são muito mais leves e exibem uma pele com textura quase perfeita - praticamente uma obra de arte.
Outros tipos de prótese também se destacam não pela sua beleza mas pela sua funcionalidade. é o caso de Oscar Pistorius, corredor sul-africano de provas curtas (100, 200 e 400m) que tem as duas pernas amputadas e usa próteses de fibra de carbono em "J". 
Oscar Pistorius em foto recente da BBC
Houve muita discussão porque Oscar usa próteses que fazem um esforço e garantem uma aceleração que o joelho e calcanhar humanos não são capazes de fazer. Pistorius consegue atingir os níveis dos corredores não-amputados, e por isso estão estudando uma forma de regularizar o esporte e impedir que amputados concorram nas provas de não-amputados usando as próteses como fator de vantagem.

A questão das próteses é realmente muito forte, foi inclusive matéria de capa da Revista Info do mês de Maio: Superação Ciborgue. Trata-se de uma matéria interessante sobre o tema que mostra as novas possibilidades de próteses e mecanismos de marcha assistida que possivelmente estarão no mercado em breve.

E qual será o futuro das protéses? Será que em breve teremos pontes neurais e membros mecânicos com sensibilidade e motricidade perfeitas? Com a evolução contínua dos microprocessadores, da memória flash e da miniaturização, nós temos certeza que essa realidade está cada vez mais próxima!



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